Segundo especialistas, o câncer de próstata deve fazer cerca de 53 mil vítimas no Brasil em 2010. O diagnóstico prematuro, feito através do exame do toque, ajuda na cura da doença e pode diminuir esse número. Mas o simples ato de fazer o exame ainda é um tabu difícil de ser vencido no País.
Em novembro do ano passado, a Sociedade Brasileira de Urologia divulgou uma pesquisa sobre a percepção masculina em relação ao câncer de próstata e o temido exame de toque. Apesar de 76% dos entrevistados terem ciência deste tipo de detecção, somente 32% já fizeram o exame. Os números são mais alarmantes no nordeste, onde apenas 36% dos homens vão ao urologista, e na população de classe D/E, onde 74% nunca fez o exame de toque.
O toque, junto com o exame de PSA (uma proteína chamada Antígeno Prostático Específico), que é medido através de exame de sangue, são as únicas maneiras de se detectar alterações na próstata. Se durante o exame de próstata for sentido endurecimento, nódulo ou massa tumoral, há a possibilidade de ser câncer de próstata.
O exame deve ser feito anualmente por homens que tenham mais de 45 anos, e, quando houver casos da doença na família, principalmente no pai, irmão ou tio, o exame deve ser feito a partir dos 40 anos. Segundo os médicos, se alguém detectar um câncer inicial de próstata, a chance de cura é de 95%.
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